
A deputada Érika Kokay (PT-DF)
criticou a quebra do decoro parlamentar pelo deputado Jair Bolsonaro que
insultava os parlamentares da base aliada. Outros parlamentares também se
queixaram de a sessão de votação ter sido interrompida.
O deputado Ivan Valente (Psol-SP)
também reclamou da direção da Casa ter autorizado a transmissão ao vivo, pela
TV Câmara, da audiência com a blogueira, em detrimento da transmissão do
Plenário, que é regimentalmente obrigada.
O deputado Simão Sessin (PP-RJ),
que presidia a sessão, disse que a Presidência da Câmara não atenderá a
oposição e que a transmissão da audiência com a blogueira seria via Internet e
só transmitida pela TV Câmara após o final da sessão plenária.
Desde o início da semana, a
oposição tem ocupado todo o tempo de discursos e pronunciamentos na Câmara e no
Senado para destacar a visita de blogueira cubana – com a ajuda de setores de
grande mídia que tem dado grande espaço para a dissidente – e atacar o governo
cubano e o governo brasileiro do PT e aliados.
O deputado Fernando Ferro (PT-PE)
avalia que Yoani Sánchez “ganha dinheiro para fazer propaganda contra o regime
do qual ela discorda” e que “é descabido fazer disso uma questão nacional no
Brasil”.
Para o senador Eduardo Suplicy
(PT-SP), que participou, junto com a oposição, da recepção à blogueira, “a
visita de Yoani constitui um passo importante para que presidente dos Estados
Unidos, Barack Obama, e o Congresso americano tomem as medidas necessárias para
acabar com o embargo a Cuba”.
Manifestantes
“Yoani/ Eu já sabia/ Quem te financia/ É a
Cia”, diziam os manifestantes em frente à porta do Plenário 1 da Câmara dos
Deputados, em Brasília (DF), enquanto lá dentro, emoldurada pelo deputado Jair
Bolsonaro (PP-RJ), defensor da ditadura militar no Brasil; tucanos e deputados
do DEM, a blogueira cubana falava à oposição brasileira.
fonte: site ujs.org e Vemelho
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