É, não deixa de ser uma idéia para se pensar. Uma das maneiras, quiçá, do governo brasileiro começar a enfrentar o “PIG” vem do Equador.
Diante do grande arsenal midiático de guerra, em mãos de máfias privadas que, pelo visto, mais desinformam do que esclarecem uma vez que estão a serviço de interesses internacionais e apátridas, a proposta não é ruim. É certo que, a programação dessas emissoras teria que ir além de telejornais, teria que possuir e garantir, aos seus seguidores , uma programação envolvente atraente sem ser apelativa e vulgar, “ marca das tele-mídias” da América Latina em poder de poderosos grupos econômicos.
A programação dessas emissoras particulares, sabemos bem, estão voltadas para propósitos totalmente diferentes daqueles que regem a salutar programação visando o bom andamento e a preservação de determinados valores previamente discutidos com amplos setores da sociedade civil e, por conseguinte, acordados após exaustivas discussões.
Enquanto não se manifestam tais situações e se desenhe um cenário de mudanças, sobretudo em face aos arroubos de uma mídia virulenta e nefasta, observadas as devidas proporções pois há exceções ,ainda que poucas e milimétricas, aqui e acolá, se faz mister concorrentes que possam veicular informações noutras perspectivas que não sejam somente aquelas que visam contra a democracia da população e dos Meios de Comunicação.
Existe, aqui em nosso país, a Rede Brasil, rede pública de Tv, e que vem tentando realizar seu “árduo trabalho”. A existência de outras alternativas, de gênero público e de matiz diferente da hegemônica da rede privada, reforçariam o viés que, sabemos, incomodaria muito os “ Marinhos” da grande máfia midiática. O governo do Equador, sugere claramente com tais atitudes, dar mais trabalho e combate contra tais tipos de criminosos e seus feitos condenáveis, que sem regulamentação, anestesiam as massas procurando e conseguindo, na maioria das vezes, adaptá-las aos seus propósitos fétidos e pérfidos.
A população não pode e não deve ficar a mercê desse tipo de modalidade criminosa. A matéria é da Telesur.
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O governo do presidente Rafael Correa pretende transmitir o sinal multi-canal Telesur aberto no Equador, disse nesta quinta-feira, na Rádio Sul, Secretário de Comunicação Fernando Alvarado.
"Queremos chegar a um acordo de cooperação com acionistas da Telesur para permitir a transmissão de saída Telesur durante todo o Equador através das ondas do canal 48," disse ele.
Ele vai visitar Caracas para atender a um cronograma de atividades, que é o principal acordo com a Telesur conseguiu cumprir todos os requisitos legais que possam atingir esse objetivo. "Esperamos que em pouco tempo, no meio do ano no máximo, consigamos deixar tudo pronto. A Telesur pode transmitir em tempo útil, através do canal 48, uma emissora pública que irá mudar o sinal para a banda 7, explicou.
Alvarado disse que o governo do Equador tomou uma decisão política para fortalecer a mídia pública antes do ataque da mídia privada, que distorce a verdade. "Nós não poderíamos levar um processo de profunda mudança em um país se não tiver um mais objetivo", disse ele. "No Equador não há emissora pública para se ter uma versão neutra dos fatos.
O público pela primeira vez no país pode ter a capacidade de discernir e de fazer seus próprios comentários sobre os fatos.. Antes os meios de comunicação no interior do Equador foram exclusivamente desses meios de comunicação nacionais, privados, que defendem os interesses de oligopólios ", disse ele. Alvarado, No Equador, reiterou ele, há plena liberdade de expressão. Reafirmou isso devido a acusações infundadas feitas pela mídia privada equatoriana que levou queixas perante a Comissão de Direitos Humanos em Washington, onde eles estavam, na última terça-feira numa audiência na qual representantes do Governo do Correa rebateu tais acusações.
Fonte: Rádio do Sul
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