Na assembleia da tarde, prevista para esta tarde, 31/maio, ocorreram, ao que parece, muito pouco avanço por parte da empresa que não atendeu, ao menos por enquanto as justas reivindicações da categoria. Demonstrando respeito com os usuários, os grevistas protelaram a greve e aguardam nova proposta da Empresa.
O Sindicato dos Metroviários decidiu, em assembleia realizada há pouco, que não entrará em greve nesta quarta-feira. As propostas do Metrô não foram aceitas, mas a categoria decidiu fazer uma nova reunião na quinta-feira e voltar uma possível paralisação para sexta. Durante a assembleia de hoje, o Metrô enviou nova proposta de reajuste salarial de 8%, a partir do dia 1° de maio de 2011. O aumento proposto anteriormente era de 7,7%.
Nesta tarde o Metrô, em nota, informou que a companhia propôs reajustar o valor do vale alimentação em 50%, passando ao valor de R$ 150, e fazer algumas concessões, como auxílio transporte no caso de metroviários residentes fora da cidade de São Paulo, ampliação do auxílio-creche e aumento no tempo da licença maternidade, que subiria de quatro para seis meses.
O sindicato exige reajuste de 10,79%, produtividade de 13,80%, reajuste de 13,90% para o vale-refeição, aumento do valor da cesta básica e do vale-alimentação para R$ 311,09, equiparação salarial e plano de carreira, PPP para aposentadoria e plano de saúde para os aposentados, participação nos resultados igualitária, licença-maternidade de seis meses e anistia aos demitidos. Eles também são contra a privatização das linhas 4 e 5.
O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) decidiu, também nesta tarde, que caso haja greve dos metroviários, pelo menos 90% da frota terá de ser operada durante os horários de pico e 70% nos demais horários. A decisão foi tomada durante audiência realizada entre a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) e o Sindicato dos Metroviários para tentar negociar a greve proposta pelos trabalhadores.
CPTM
O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias de São Paulo também decidiu não entrar em greve na quarta-feira. Nesta tarde, durante assembleia, os trabalhadores não aceitaram as propostas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), mas optaram por continuar discutindo propostas, sem paralisação do trabalho.
Durante reunião realizada anteriormente, a CPTM apresentou nova proposta ao Sindicato. Foi oferecido um reajuste salarial de 3,07% - o que corresponde a 1,75% do IPC/FIPE deste período, mais 1,3% de aumento real, um aumento de 74% de aumento real sobre os dois meses aos quais se refere o dissídio -, reajuste no valor do vale-refeição mensal em 8,77%, passando de R$ 15,63 para R$ 17 por dia e aumento do Auxílio Maternal de R$ 198,39 para R$ 204,48.
O TRT decidiu que, em caso de greve, os ferroviários, assim como os metroviários, mantenham em operação 90% da frota nos horários de pico e 70% das composições em circulação no horário de vale.
Sabesp
Os trabalhadores da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) decidiram em assembleia, realizada também nesta terça-feira, entrar em greve a partir de quarta-feira. De acordo com o sindicato da categoria, o Sintaema, os serviços essenciais não serão afetados pela paralisação.
As negociações já chegam à quinta rodada, ocorrida hoje, e até agora os trabalhadores da Sabesp não aceitaram a proposta patronal, considerando-a insuficiente. A empresa oferece reajuste salarial de 6,39% sobre os salários e benefícios, garantia no emprego de 98% do efetivo, aumento real de 1,30%, reajuste de 15% na gratificação de férias e ampliação da licença maternidade de 120 para 180 dias. Nova assembleia está marcada para amanhã para avaliar a greve.
Com dados do ùltimo segundo-
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