Quando as nações europeias, em fins do século XIX, afiaram as suas garras sobre as riquezas e os vastos territórios dos povos africanos, não faltaram aqueles que sustentassem com suas idéias macabras aquilo que a maioria dos historiadores, por convenção, resolveram denominar de "A partilha da Àfrica", um eufemismo dos mais virulentos. Crimes, assassinatos em massa e outras barbáries foram cometidos contra aqueles povos. Pensadores das mais variadas estirpes, poderíamos citar como referência o inglês Rudward Kipling e o diplomata francês Arthur de Gobineau, se incumbiram das argumentações em defesa dessas " investidas civilizadas" dos povos brancos europeus sobre o atrasado continente africano, tido por eles como um lugar onde os nobres representantes europeus deveriam, como bons cristãos que eram, ensiná-los a superior cultura cristã ocidental. Não há prova de mais proterva ignorância do que essas teses do chamado darwianismo social. Agora a investida é na Líbia ! O anfitrião não é mais a raposa Bismarck o idealizador de tão condenável e imoral expediente. Os EUA, hoje o grande protagonista de expedientes similares, transfere maquiavelicamente para a OTAN a continuidade e a execução desse mecanismo sinistro. Até quando o mundo assistirá a tudo isso, através da mídia limpinha, sem fazer nada??!!
Um comentário:
Pois é professor,não é necessário nem ler a ''matéria'' a foto já diz que os países ''bonitos'' estão fazendo sujeira CAPETA HIDRÁULICO
POR:Pedro Leite
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