Por João Vítor Pachú e Yuri Ricardo *
Em um país onde grande parte da população não leva a política a sério é
aceitável que os políticos tenham total liberdade de fazer o que bem entendem,
apenas se preocupando em agir de uma maneira que os próprios possam usufruir dos benefícios e que fiquem “
invisíveis a mídia e a nação”.
Para se ter uma noção maior do
ocorrido, Renan Calheiros foi escolhido dentre os demais senadores para presidir o
senado. Desde então é comum ouvir comentários
do tipo: “ Mas como escolheram alguém tão corrupto”, ou “Onde vamos parar?”.; Entretanto, cabe a nós brasileiros lembrarmos
que, estes sujeitos que tanto falam e
criticam, foram os primeiros desinformados a elegerem os governantes que
puseram Renan á frente.
Isso não seria de certa forma uma
ditadura em que apenas a elite escolhe quem poderá nos liderar? Devemos então questionar o nosso liberal
regime democrata? De certa forma não,
pois nosso povo tem a liberdade de escolha e acesso aos fatos, mas preferem ignorar tudo e dar atenção ao que não é
interessante. Este não é o primeiro caso de revolta e nem será o último.
Enfim, parece que uma parte da
população está acordando para estes descasos. Vários protestos e petições recentes, com aprovação de milhões
de pessoas, tentam reverter esta escolha.
Os brasileiros precisam descobrir
que são mais fortes que uma minoria de políticos que roubam e enganam. Nossa cultura também está em jogo e precisa
mudar, pois muitas vezes levamos o período
de eleições e a urna como “brincadeira”.
* João Vitor Pachú e Yuri Ricardo são alunos do terceiro ano, turma A, do Ensino Médio da EE MAC - Primavera SP-_
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