No maior evento já realizado
durante a campanha em Campinas, a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente
Lula afirmaram ontem que o PT "representa uma nova forma de fazer
política" no Brasil, em comício do candidato a prefeito da cidade Márcio
Pochmann (PT). Para cerca de 10 mil pessoas que lotaram duas praças no centro
de Campinas, Dilma e Lula falaram dos
governos do PSDB e mandaram um recado para o PSB, partido do adversário local
Jonas Donizette, adversário do PT em
Campinas: "Somos de um governo que não persegue ninguém e não discrimina,
mas isso não significa que eu não tenha time", afirmou Dilma.
O candidato do PSB local usa em sua campanha a
aliança com o PT no governo federal para dizer que terá boas relações com
Dilma, apesar de ser coligado na cidade com o PSDB, que tem o vice em sua
chapa. Dilma, que definiu Campinas como
única cidade do interior do País em que ela fará campanha nesse segundo turno,
Pochmann representa o novo como ela representava em 2010, mas "não a
inexperiência". "Dizem para vocês, como diziam de mim, que eu não
tinha experiência, que eu era uma pessoa que não era capaz de governar. O que
eles queriam apontar é que nós somos os representantes de uma nova forma de
fazer política. Política decente", afirmou Dilma.
Postes
Lula. também lembrou; "Diziam que o Márcio era apenas um poste,
como diziam que a Dilma era um poste, que não sabia governar. Mas é de poste em
poste que o Brasil vai ficar iluminado", afirmou Lula. A presidente
afirmou que a principal diferença é que os governos petistas governam para o
povo. "Representamos 10 anos de governo, oito anos do Lula e dois meus.
Nos quais nós aprendemos a fazer, deste país, um país desenvolvido onde as
pessoas tenham oportunidades, de estudar", disse a presidente .
Lula relembrou
sua primeira eleição a presidente em 1989 quando afirmou que era "um
bagrinho" e acabou indo para o segundo turno. Segundo ele, os meios de
comunicação na época tiveram medo. "A tentativa de intimidar a sociedade
com a figura do Lula. As mesmas pessoas que amavam o Cristo porque tinha barba,
me odiavam porque eu tinha barba", afirmou. "O Brasil não pode
cometer o erro que cometeu em 1989", afirmou Lula ao citar a eleição em
que disputou com Fernando Collor.
"Não foi o Lula que perdeu, foi o Brasil
que perdeu a chance de ter evoluído 20 anos atrás para o momento que está
vivendo hoje. Se tivéssemos ganhado a eleição, não teríamos tantos jovens na
criminalidade, já teríamos duas ou três vezes mais estudantes fazendo
universidade", disse o ex-presidente, que indicou pessoalmente o nome do
economista Pochmann para a disputa em Campinas.
O presidente disse também que o PSDB em 20
anos a frente do governo do Estado de São Paulo não beneficiou Campinas como o
PT no Governo Federal. "Duvido que os tucanos que estão no governo do
Estado tenham colocado nesses 20 anos em Campinas o dinheiro que eu pus quando
fui presidente", disse Lula, que também afirmou que o PSDB levou para a
cidade apenas "presídios e os pedágios mais caros do Brasil."Com
Lula, estavam ministros do governo federal, prefeitos eleitos petistas e
lideranças nacionais do partido.
Jonas, que é deputado federal foi radialista
em Campinas.
Lula
ainda mandou um recado para o adversário local, Jonas Donizete do PSB,
que tem usado a aliança do seu partido com o governo federal na campanha.
"Não tem na história do País nenhuma demonstração
de alguém que por ter um programa de rádio e ficar distribuindo cadeira de
rodas, dentadura, tenha dado certo como prefeito de qualquer cidade desse
país", afirmou o ex -presidente .É que Jonas, radialista, fazia um
programa de caráter assistencialista. E seu partido, o PSB, pode sair da base
de Dilma.
Fonte: Blog os amigos do Presidente Lula






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