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quarta-feira, 24 de outubro de 2012

A maioria dos judeus israelitas são a favor de um regime de apartheid.


Colonato judeu na Cisjordânia (Laszlo Balogh/Reuters)
A maior parte dos judeus de Israel apoiaria a implantação de um regime de apartheid em Israel se o país anexasse formalmente a Cisjordânia, revela uma sondagem noticiada pelo jornal Haaretz. A sondagem apresenta outros dados que apontam que a maioria dos judeus de Israel defende a discriminação contra os cidadãos árabes, escreve o jornal israelita.

Quando questionados sobre se os judeus deviam ser preferidos aos árabes na escolha para cargos na administração pública, 59% responderam afirmativamente; 49% disseram que os cidadãos judeus deviam ser tratados de uma melhor forma do que os árabes; 42% revelaram não querer vizinhos árabeMais de dois terços dos judeus israelitas dizem que devia ser negado o direito de voto aos 2,5 milhões de palestinianos que vivem naquele território ocupado.

Um terço defende a criação de uma lei que impeça os árabes de Israel de votarem para o parlamento israelita, o Knesset.s a viver no mesmo prédio. O mesmo número respondeu que não quer os seus filhos a frequentar a mesma escola que as crianças árabes.
 
 Mais de metade dos inquiridos (58%) acredita que Israel já tem práticas de apartheid contra os cidadãos árabes, enquanto 31% dizem não ser este o caso.

 A sondagem foi conduzida pela empresa de estudos de opinião Dialog, sob encomenda do New Israel Fund, organização que, como lembra o jornal britânico Guardian, é acusada por alguns críticos de direita de ter uma agenda anti-sionista.

 As perguntas foram redigidas por activistas pela paz e pelos direitos civis e feitas a 503 entrevistados.

 A sondagem distingue os vários grupos na sociedade israelita – os seculares, os observantes, os religiosos, os ultra-ortodoxos e os ex-imigrantes soviéticos.

 Os ultra-ortodoxos são aqueles com as posições mais radicais contra os palestinianos, com 83% dos inquiridos deste grupo a mostrarem-se de acordo com a segregação de estradas.

 Gideon Levy, do Haaretz assina a notícia e um texto de opinião que comenta os resultados da sondagem. O conhecido jornalista diz que este estudo mostra uma fotografia da sociedade israelita e que a imagem “é muito, muito doente”.

 “Já não são só os críticos israelitas e os estrangeiros que o dizem. Agora são os próprios israelitas que se definem abertamente, sem vergonha e sem culpa, como nacionalistas racistas”, escreve Levy.

Para Gideon Levy, ao responderem desta forma, os israelitas estão a afirmar: “Somos racistas, praticamos o apartheid e até queremos viver num estado de apartheid. Sim, isto é Israel”.



Fonte: site:   http://www.esculca.net/ e   Público


3 comentários:

Nelson disse...

Gostaria de saber se a mesma pesquisa fosse realizado nos territórios da cisjordania e/ou gaza mas referindo-se aos judeus, o resultado não seria o mesmo, ou até pior, ou seja a porcentagem de favoraveis ao apartheid não seriam bem maiores???

O fato de haver a pesquisa demonstra o caracter democrático e livre de Israel, e demonstra que a politica de confrontação palestina esta resultando em resultado pior que o desejado.....


abraços Nelson

Nelson disse...


Por que não nenhuma publicação sobre os recentes ataques deferidos de gaza contra a população civil israelense??? que feriu 2 trabalhadores asiaticos??? e por que Israel não teria o direito a retaliação apos estes ataques??? sendo que estes foram cirurgicos e pontuais contra terroristas do hamas???

nada como ser imparcial

Nelson

Nelson disse...

Gostaria de ver tal pesquisa sendo conduzida em territórios da cisjordânia e de gaza, são seriam os resultados ainda mais escandalosos e radicais??? Só o fato de haver a pesquisa já demonstra o caracter democrátido e de liberdade do estado de Israel, algo que não vemos nos locais citados, e cabe a indagação o resultado obtido não seria derivativo da politica de confrontação alheia ao dialogo dos palestinos???..........................só para pensar.............nelson

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