Organizações contra-revolucionárias e membros da comunidade cubano americana radicados em Miami, se opuseram a realização de um Concerto de Música do notável Trovador Pablo Milanês.
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“Queremos que o concerto seja cancelado porque consideramos qua a capital do exílio cubano não deve prestigiar os agentes Castristas. Milanês é um agente Castrista. Isto não tem nada haver com cultura”, afirmou Rodolfo Rodrigues San Roman, presidente do Presídio Político histórico cubano.
Pablo Milanês , foi ganhador dois prêmios Grammy, se apresentará no dia 27 de agosto na arena da American Arlines como parte de seu giro pelos Estados Unidos que inclui atuações em Washington, Nova Iorque, Boston Okland e Porto Rico.
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Entre as organizações que dão respaldo a suspensão do Concerto estão A brigada de assalto 2506, A Junta patriótica Cubana, o Exílio Unido e a Frente nacional presidio político cubano e a coordenadoria internacional de ex prisioneiros políticos cubanos. O congressista David Rivera envolvido em varias contendas de corrupção também veio para reforçar o time.
“ O concerto é uma afronta “, disse ao Diário El Nuevo Herald, Emilio Izquierdo- coordenador geral do grupo Cuban American Patriots and Friends e fundamentou sua posição dizendo que “Milanês é um agente ideológico de um governo inimigo e patrocinador do terrorismo. Não o queremos na capital e coração do exílio”.
Fundador junto a Silvio Rodriguez e outros artistas do Movimento Nova Trova, Pablo Milanês e autor de uma variada gama de canções que recorrem desde ao bolero incluindo-se canções de cunho social. Com mais de 29 álbuns, sua obra é reconhecida em todo o mundo como patrimônio da música popular hispano-americana.
Por sua parte o empresário Hugo Cancio, presidente do Fuego Entertainment y Cuba Business Development Group Inc., a empresa que está organizando o giro de Milanês descartou qualquer possibilidade de interrupção da agente da do cantor cubano em Miami.
“ Me impressiona a posição dos extremistas cubanos, porque não haverá cancelamento do Concerto de Milanês porque não viemos só cantar para os irmãos cubanos, e sim para centenas de milhares de seguidores por toda a América Latina que também vivem nesta cidade e que possuem direitos idênticos”, assinalou em palavras que foram veiculadas na agência alemã DPA (Deutsche Presse Agentur, principal agência de notícias alemã). Com informações Radio Reloj/la agencia Télam.
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